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Quem foi Victor?

Victor Meirelles de Lima nasceu em Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis, em 18 de agosto de 1832, filho do imigrante português Antônio Meirelles de Lima e da brasileira Maria da Conceição.

Pintor, desenhista e professor, começou sua trajetória precocemente, realizando paisagens da cidade. Frequentou a Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro e aos vinte anos, conquistou o Prêmio Especial de Viagem à Europa. De 1853 a 1861, viveu primeiro na Itália e em seguida na França, onde se dedicou ao estudo e ao trabalho. Foi professor honorário da Academia Imperial de Belas Artes, onde ensinou pintura histórica e professor do Liceu de Artes e Ofícios, no Rio de Janeiro.

Autor de quadros históricos, retratos, panoramas e da mais popular das telas brasileiras, “Primeira Missa no Brasil” , exposta no Salão de Paris em 1861 (obra pertencente ao acervo do Museu Nacional de Belas Artes/IBRAM/MinC), Victor Meirelles deixou um extraordinário acervo, minuciosos esboços, estudos em papel e óleos sobre tela. O artista faleceu no Rio de Janeiro em 22 de fevereiro de 1903.

Breve Cronologia

1832 – Nascimento do artista em Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis/SC, filho de Maria da Conceição Prazeres e de Antônio Meirelles de Lima.

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1845 – Inicia seus estudos de desenho com Marciano Moreno, em Florianópolis.

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1847/1852 – Estudo na Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro.

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1853/1856 – Viagem para Roma (Itália), com prêmio de viagem à Europa.

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1856/1861 – Vive em Paris (França).

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1857 – Matrícula na École Impériale et Spéciale des Beaux-Arts de Paris, como aluno de Leon Cogniet (1794-1880).

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1858/1861 – Realiza a tela “Primeira Missa no Brasil”, em Paris.

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1861 – “Primeira Missa no Brasil” é exposta no Salão de Paris.

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1861/1884 – Condecorado com os Graus de Cavaleiro da Ordem da Rosa (1861), com o Hábito da Ordem de Cristo (1864), Comendador (1872), Dignatário (1879) e Grande Dignatário (1884).

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1861/1890 – Professor de pintura histórica e paisagem na Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro.

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1866 – Recebe encomenda do ministro da Marinha para realizar pinturas históricas sobre a Guerra do Paraguai, concluídas em 1872.

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1868 – No cenário da Guerra do Paraguai realiza os esboços de “Passagem de Humaitá” e “Combate Naval do Riachuelo”.

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1875 – Viaja a Pernambuco para realizar croquis para a “Batalha dos Guararapes”.

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1879 – Apresenta, na Exposição Geral de Belas Artes, o quadro “Batalha dos Guararapes” ao lado de “Batalha do Avaí”, de Pedro Américo, gerando intensa polêmica na imprensa e no público.

ca.1881/ca.1883 – Vive em Paris.

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1885 – Realiza estudos para o “Panorama do Rio de Janeiro”.

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1885/ca.1889 – Na Bélgica, pinta o “Panorama do Rio de Janeiro” (1885-1887). A obra é exposta em Bruxelas e Paris.

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1890 – É professor do Liceu de Artes e Ofícios no Rio de Janeiro.

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1893 – Com Eduardo de Sá e Décio Villares tenta fundar, sem sucesso, uma Escola Livre de Belas Artes no Rio de Janeiro

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1898 – Na Bahia faz esboços de um panorama comemorativo do Quarto Centenário do Descobrimento do Brasil

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1903 – Morre aos 71 anos num domingo de carnaval, dia 22 de fevereiro, no Rio de Janeiro.

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